Curso EAD e Assessoramento
1. Visão Geral
Os circuitos econômicos do capital produtivo, comercial e financeiro acumulam a maior parte dos valores produzidos na economia solidária. Isso ocorre porque produtores e consumidores solidários continuam dependentes, em grande medida, dos circuitos do capital tanto para a compra cotidiana de mercadorias e de meios produtivos, quanto para a comercialização e financiamento.
Porém, com a organização de circuitos econômicos solidários, uma parte dos valores que antes eram realizados como lucro por esses capitais pode ser acumulada em fundos de economia solidária para realizar ações de libertação de forças produtivas, liberação de meios de intercâmbio e libertação econômica de comunidades locais, contribuindo para o surgimento de sistemas econômicos solidários.
Em poucas palavras, quando uma comunidade local organiza um empório e um fundo solidário, uma parte da anterior acumulação de lucros por empresas capitalistas, resultante da realização de vendas de mercadorias e do seu financiamento para o atendimento de necessidades dessa comunidade, dá lugar à realização de excedentes de valor econômico pelo Empório, que passa a oferecer em seu catálogo de vendas à comunidade esses mesmos produtos com preços idênticos. Os valores excedentes apurados com essas vendas são acumulados no Fundo Solidário, autogestionado pela comunidade, que é usado para apoiar a criação de iniciativas econômicas que ampliem as ofertas e intercâmbios de bens e serviços no Circuito Econômico Solidário, que pode operar legalmente como uma Cooperativa para Autogestão Comunitária. Conforme progride essa libertação de forças produtivas e liberação de meios de intercâmbio e maiores volumes de bens e serviços oriundos da economia solidária são consumidos no circuito econômico solidário, maiores podem ser os volumes de intercâmbios não-monetários realizados na comunidade, na forma de trocas e dádivas, liberando maiores parcelas de valores monetários para o aprofundamento da libertação econômica de todos.
Visando apoiar ações dessa natureza, o Circuito Econômico Solidário de Curitiba, o Instituto Nhandecy e Solidarius Brasil estão lançando neste ano de 2019 o Programa de Incubação de Circuitos Econômicos Solidários.
O Programa recolhe a experiência prática de três anos de funcionamento do Circuito Econômico Solidário de Curitiba, os conteúdos teóricos, metodológicos e de tecnologia da informação sistematizados em seis edições anuais do curso sobre Circuitos Econômicos Solidários realizado por Solidarius Brasil e os conhecimentos do Instituto Nhandecy na ancoragem de iniciativas colaborativas e solidárias.
O Programa se desenvolverá ao longo de 10 meses, resultando na organização de Circuitos Econômicos Solidários, na forma de Cooperativas para Autogestão Comunitária, a depender da deliberação das comunidades locais.
A inscrição no Programa requer: a) constituir um grupo de até 5 pessoas, que participará das capacitações a distância; b) apresentar uma carta de pessoa jurídica (ONG, Associação, Cooperativa, Sindicato, etc) disposta a ancorar a organização do novo circuito pelo prazo de um ano; c) apresentar uma carta de apoio à organização do Circuito, firmada por 20 pessoas interessadas em participar da experiência inicial de seis meses, como consumidoras e/ou fornecedoras, e que poderiam vir a tomar parte na criação do novo Circuito, se essa for a sua decisão após a experimentação realizada.
A capacitação inicial dura quatro meses, com um módulo semanal de conteúdos e com tarefas e estudos a serem realizados entre um módulo e outro. Ao final do curso de quatro meses, ocorre a integração dos 20 participantes no circuito em incubação, que passa por uma fase experimental de seis meses, recebendo assessoramento para solução de dúvidas e compartilhamento de tecnologias de produção artesanal em áreas específicas.
Ao final da incubação é feita uma assembleia para a criação do novo circuito. Havendo a aprovação da futura criação do Circuito, são ativadas a hospedagem de TI, contas e fundo do novo Circuito que passa a atuar em rede colaborativa com outros circuitos já existentes.
2. Operacionalização
Os participantes da incubação terão contas de acesso aos catálogos de compras, trocas e dádivas e para intercâmbios nessas modalidades no Circuito Econômico Solidário incubador. O valor mensal da incubação será registrado como saldo monetário nas contas desses participantes. Usando este saldo de suas contas no circuito incubador, os participantes farão o registro do pagamento do serviço de incubação oferecido no catálogo de compras do Empório. 10% desse valor será preservado no Fundo do Circuito incubador, respaldando a emissão do mesmo montante em pontos que serão registrados nas contas dos participantes para intercâmbios nos catálogos de trocas. Ao final da incubação, havendo a aprovação da criação do circuito incubado, os pontos dos participantes e o valor que os respalda no Fundo do circuito incubador serão transferidos para as novas contas dos participantes e para o Fundo Solidário do circuito incubado.
O compartilhamento de tecnologias produtivas artesanais na área de alimentos, bebidas, higiene, limpeza e de tecnologias para a elaboração de planos de sustentabilidade de empreendimentos econômicos que operam em rede visa a contribuir para a ativação dos catálogos de ofertas do novo circuito e para a criação de iniciativas produtivas de economia solidária com estratégias de produção sob demanda.
Na etapa inicial da incubação, os cinco participantes terão suas contas de acesso criadas no circuito incubador. A conta provisória do Empório e do Fundo a serem incubados terão o CNPJ da entidade âncora como responsável ou o CPF de um dos participantes que assuma essa atribuição até a criação da personalidade jurídica do novo circuito. Assim, entre os catálogos existentes no circuito incubador, haverá o catálogo do Empório do novo circuito em formação, que posteriormente centralizará os intercâmbios nos seis meses finais de experimentação coletiva com o assessoramento do circuito incubador.
Cada etapa do curso inicial corresponde a uma fase de organização do novo circuito, com a atividade prática correspondente. Na etapa de gestão administrativa (módulos 12 e 13) serão criadas a base de dados do novo circuito e as contas dos participantes, de seu empório e de seu fundo para a fase de experimentação coletiva.
3. Sequenciamento de Conteúdos.
3.1. Mapeamento de Consumo e de Oferta e sua Conexão em Rede [Ferramenta on Line]
Cada um dos 5 participantes incluirá no Buscador de solidarius.net a lista de seu consumo mensal e, pelo menos, os dados de um produtor familiar/solidário da região que possa atender a algum de seus consumos.
Com base nessas informações será feito o diagnóstico do fluxo de oferta e consumo, visualizando as conexões de rede existentes com respeito ao consumo desses cinco participantes. Na etapa de experimentação coletiva, quando as contas dos outros 20 participantes forem ativadas, cada um deles deverá fazer o mesmo exercício.
3.2. Plano de Consumo e de Oferta de Bens e Serviços [Ferramenta em Planilha]
Com base no mapeamento feito do próprio consumo de bens e de serviços, os participantes organizarão um plano mensal de consumo e de oferta no circuito usando uma planilha de projeção.
Projetarão a estimativa do número necessário de famílias para a sustentação do circuito e o número de iniciativas produtivas que o consumo dessas famílias poderá sustentar.
Visualizarão o volume de consumo a ser atendido pelo mercado convencional e o volume a ser atendido por fornecedores solidários.
Posteriormente, na segunda fase, com base no mapeamento de bens e serviços demandados pelos 20 participantes, a lista de produtos dessa planilha será ampliada e cada qual apresentará sua estimativa de consumo médio mensal, de modo que a projeção feita com esses vinte mapeamentos se torne cada vez mais próxima do consumo real do total das famílias a serem alcançadas.
Com a organização dos Planos de Ofertas, atuais e potenciais, amplia-se o progressivamente o volume de necessidades sociais e humanas a serem atendidas por iniciativas de economia solidaria em nível local, reduzindo-se sua dependência em relação aos circuitos econômicos do capital e a ações estatais para expandir a autogestão comunitária no encontro solidário de suas capacidades e necessidades.
3.3. Incluir Demandas e Ofertas nos Catálogos de Compras, Trocas e Dádivas [Ferramenta on Line]
Os participantes aprenderão a incluir ofertas e pedidos nos catálogos de compras, trocas e dádivas.
Com base na projeção feita no módulo anterior, elegerão trinta produtos prioritários para serem agregados no catálogo do novo empório, metade proveniente do mercado convencional e metade de fornecedores solidários (se houver).
Para os produtos convencionais, farão a pesquisa de preços em três mercados e estabelecerão o preço médio que estará no catálogo do empório.
Para os produtos solidários definirão, com os produtores, os preços a serem oferecidos no catálogo e a margem de desconto a ser obtida para a sustentação dos custos de operação do empório e emissão de pontos aos participantes.
3.4. Realizar Pedidos e Registros de Intercâmbios nas Modalidades de Compras, Trocas e Dádivas [Ferramenta on Line]
Os cinco participantes farão os seus pedidos de compras no catálogo do Empório em formação.
Os pedidos serão totalizados.
Os pagamentos das compras dos participantes serão feito ao responsável pelo catálogo do Empório, que intermediará o pagamento aos provedores.
A equipe distribuirá os pedidos de produtos convencionais pelos três mercados, comprando onde estiver mais barato cada produto.
Comprará junto aos produtores solidários o volume que lhes foi demandado nos pedidos.
Após receber os produtos, a equipe organizará as caixas e fará a entrega dos cinco pedidos.
Por fim, fará a apuração do resultado obtido com as compras e a margem alcançada.
Cada participante fará, igualmente, um intercâmbio nas modalidades de troca e de dádiva, efetuando o pedido e registrando a transferência de pontos ou o agradecimento no histórico de transações.
3.5. Elaboração de Plano de Sustentabilidade do Empório [Ferramenta on Line]
Considerando a obtenção de uma margem de 10% sobre o faturamento a ser alcançado para manter o empório a ser criado e outros 10% para o Fundo Solidário, os participantes farão o seu plano de sustentabilidade, estimando o número necessário de famílias e o tíquete médio de consumo mensal por família para a sustentação dessa iniciativa com base nos dados levantados por eles próprios nas etapas anteriores.
3.6. Simulação de Fluxos num Circuito Local [Ferramenta em Planilha]
Nessa etapa será abordado o conceito de Pontos e do seu lastro, associado à capacidade de trabalho do participante que entra no Circuito, à entrada de produto no Empório e à entrada de dinheiro no Fundo.
A simulação dos fluxos econômicos no circuito permitirá visualizar tanto as diferentes relações de entradas e saídas de produtos no Empório por meio de compras e trocas, quanto de aportes e retiradas de valores do Fundo, bem como de antecipação e restituição de pontos pela entrada e saída de Participantes do circuito.
O balanço final permitirá ver o saldo do fundo que pode ser empregado em libertação de forças produtivas, em liberação de meios de intercâmbio e libertação econômica dos membros da comunidade e desta como um todo.
3.7. Circuitos Econômicos do Capital e Circuitos Econômicos Solidários. [Conceitos e Estratégia]
Será, então, analisado como ocorre a reprodução ampliada do valor nos circuitos econômicos do capital, como ela ocorre nos circuitos econômicos solidários e a progressão das forças produtivas nos circuitos econômicos.
Será analisado como ocorre a realização dos lucros do capital produtivo, comercial e financeiro.
Será visto como os circuitos econômicos solidários estão interconectados com os circuitos econômicos do capital.
E será aprendido como migrar a realização de valores do circuito econômico do capital para o circuito econômico solidário, de modo a possibilitar que valores anteriormente realizados como lucro do capital produtivo, do capital comercial e do capital financeiro se convertam em excedentes de valor acumulados nos Fundos dos circuitos solidários para realizar a libertação de forças produtivas, a liberação de meios de intercâmbio e a libertação das comunidades econômicas solidárias.
Serão abordados indicadores de desenvolvimento socioeconômico e humano (bem-viver e pegada ecológica, entre outros) e conceitos como economia do suficiente e desenvolvimento em harmonia com a natureza.
3.8. Fundo Solidário e Processos de Votação [Conceitos e Ferramenta on Line]
Nesta etapa os participantes criarão o Fundo Local que receberá seus próprios aportes para a cobertura de suas compras no empório em simulação. No livro de entradas e saídas do Fundo, farão os registros de movimentação de valores, anotando o valor aportado pelo participante, o valor de sua compra, os valores pagos aos fornecedores e os pontos que foram gerados aos 5 participantes.
Após a compra, farão o balanço, totalizando: o saldo em dinheiro que resta na conta de moedas de cada participante, o saldo que resta na conta de pontos de cada participante, o valor total de despesas realizadas, o valor total que resta no Fundo, seja como saldo para compras futuras dos participantes, seja como respaldo dos pontos emitidos em favor deles e como valor para a cobertura dos custos de operação do Empório.
Os participantes aprenderão a usar a ferramenta de autogestão do circuito para apresentar um projeto que empregue recursos do fundo e votar pela sua aprovação ou rejeição.
3.9. Libertação de Forças Produtivas, Liberação de Meios de Intercâmbio e Libertação Econômica de Comunidades Humanas. [Conceitos e Estratégia]
Será visto como compor os recursos do Fundo para investimento fixo e circulante, de modo a acumular os valores necessários à criação dos empreendimentos de maneira otimizada, com o objetivo de obter resultados sustentáveis na reprodução ampliada do valor e na expansão das forças produtivas do circuito.
Será visto como usar recursos do fundo no setor de produção para criar empreendimentos que reorganizem as cadeias produtivas, de modo a ampliar a oferta de produção solidária para os consumos (final e produtivo, de bens e de serviços) praticados nos circuitos e reduzir as fugas de valores que ocorrem com as compras de fornecedores capitalistas.
Será visto como usar recursos do fundo no setor de circulação para solucionar problemas de logística, movimentação e estoque de produtos, na relação entre fornecedores e circuito e no intercâmbio dos circuitos entre si, bem como solucionar o pagamento de impostos relacionados às trocas não monetárias e às dádivas realizadas no interior do circuito.
Será visto como usar recursos do fundo no setor de finanças para solucionar problemas de endividamento de empreendimentos e de consumidores, realizando empréstimos sem juros a serem restituídos em parcelas, de modo a possibilitar aos endividados se libertarem dessas dívidas e a ampliar o catálogo de dádivas dos circuitos, com valores que anteriormente seriam destinados à realização de lucros do capital financeiro.
3.10. Simulação de Fluxos numa Rede de Circuitos: Reprodução Ampliada e Progressão do Valor Econômico. [Ferramenta em Planilha]
Com base nos dados de consumo das famílias no país e de sustentação do circuito projetado, será feita a simulação da progressão da rede de circuitos para o atendimento do consumo global das famílias no país, no estado, na cidade e no bairro em que atuará o Circuito.
Com base nesses dados, será visto quantos circuitos poderiam ser sustentavelmente organizados no bairro, no município, no estado e no país e os prazos estimados para a sua reprodução sustentável no atendimento conjunto das demandas das famílias.
3.11. Redes de Circuitos e Economia de Libertação. [Conceitos e Estratégia]
Será visto como cada circuito se converte em incubadora de outros circuitos e como integrar os seus catálogos de compras, trocas e dádivas em rede colaborativa.
Será visto como funciona o Sistema de Intercâmbio Solidário em nível internacional e a gestão de fundos nacionais para respaldar transações não-monetárias em nível internacional na rede de circuitos.
Serão vistos os conceitos de apropriação individual, associativa e pública e de obtenção de meios econômicos, destacando a importância de transitar progressivamente dos catálogos de compra e venda, condicionados pelo dinheiro, e dos catálogos de trocas, condicionado pelo valor dos produtos intercambiados, para o catálogo de dádivas, em que o intercâmbio não está centrado no dinheiro ou no valor do produto, mas na consideração das necessidades e capacidades de cada participante do circuito.
Serão aprofundados os conceitos de libertação das forças produtivas, liberação dos meios de intercâmbio e libertação socioeconômica das comunidades humanas, com a organização de outros modos de produzir e intercambiar e outra formação social, fundadas na autogestão social, transformando a sociedade e o Estado, para o asseguramento conjunto das liberdades públicas e individuais e o desenvolvimento e consolidação da democracia substantiva fundada na soberania popular.
3.12. Ferramentas de Administração - I [Conceitos e Ferramentas on Line]
Os participantes aprenderão a usar as ferramentas de administração da plataforma de circuitos de solidarius.net para:
a) Abertura de Contas dos participantes;
b) Administração do Empório: Aporte dos Associados; Compra dos Associados; Pagamento a Fornecedores; Emissão de Pontos a Associados
c) Despesas Realizadas
d) Monitoramento de Fluxos e Desativação de Contas: Balanço; Contas (saldos, detalhes, desativação e ativação); Transações Realizadas
3.13. Ferramentas de Administração - II [Conceitos e Ferramentas on Line]
e) Recebimento de Doações, com a respectiva emissão de Pontos
f) Controle de Cédulas Distribuídas: Distribuir Cédulas; Recolher Cédulas
g) Aporte a Projetos com a respectiva eliminação de Pontos e Moedas do Fundo
h) Atualização Monetária
i) Administração da Participação Coletiva nos resultados: Adicionar Valor; Rateio e Retribuição Individual
3.14 Cooperativa para Autogestão Comunitária
Neste módulo aborda-se aspectos legais do circuito e os elementos estatutários requeridos à organização da Cooperativa para Autogestão Comunitária.
4. Cronograma
A previsão inicial de realização do curso é de quatro meses, com um módulo semanal. Porém, a depender do ritmo do grupo, poderá haver mais tempo entre uma etapa e outra, não excedendo a seis meses no total.
Data |
Módulo |
11-03 |
1. Mapeamento de Consumo e de Oferta e sua Conexão em Rede |
18-03 |
2. Plano de Consumo e de Oferta |
25-03 |
3. Incluir Demandas e Ofertas nos Catálogos de Compras, Trocas e Dádivas |
01-04 |
4. Realizar Pedidos e Registros de Intercâmbios de Compras, Trocas e Dádivas |
08-04 |
5. Elaboração de Plano de Sustentabilidade do Empório |
15-04 |
6. Simulação de Fluxos num Circuito Local |
22-04 |
7. Circuitos Econômicos do Capital e Circuitos Econômicos Solidários. |
29-04 |
8. Fundo Solidário e Processos de Votação |
06-05 |
9. Libertação de Forças Produtivas, Liberação de Meios de Intercâmbio e Libertação Econômica de Comunidades Humanas. |
13-05 |
10. Simulação de Fluxos numa Rede de Circuitos: Reprodução Ampliada e Progressão do Valor Econômico. |
20-05 |
11. Redes de Circuitos e Economia de Libertação. |
27-05 |
12. Ferramentas de Administração - I |
03-06 |
13. Ferramentas de Administração - II |
10-06 |
14. Cooperativa para Autogestão Comunitária |
5. Metodologia e Certificados
A metodologia consiste em leitura de textos, intercâmbios comunicativos e realização de tarefas específicas para o domínio de conteúdos, métodos, técnicas, uso de ferramentas e incubação do circuito.
Serão emitidos, por Solidarius Rede Internacional, certificados de participação em Curso Libre a Distância para os participantes do curso inicial que cumpram com os critérios previstos de avaliação.
6. Investimento e Custos
O valor da incubação é de R$ 500,00 mensais pelo prazo de 10 meses, com direito à capacitação de até 5 participantes fixos nos quatro meses iniciais e ao revesamento de até 5 participantes para as capacitações de compartilhamento de tecnologias produtivas nos seis meses finais.
Esses recursos são assim distribuídos:
10% para a constituição inicial do Fundo Solidário do Circuito a ser incubado;
10% para a cobertura de custos operacionais do Circuito Incubador (Circuito Econômico Solidário de Curitiba)
10% para a cobertura de custos operacionais da Entidade Pedagógica de Apoio (Instituto Nhandecy)
70% para a remuneração de facilitadores e assessores da incubação, cobertura de custos de T.I., impostos, despesas bancárias e outros custos (Solidarius Brasil e outros atores).
7. Inscrições e Idiomas
As inscrições podem ser realizadas na seguinte página: http://www.solidarius.net/ead/cursos
O Programa é oferecido simultaneamente em Português e Espanhol. Todos os conteúdos de todos os módulos estão disponibilizados em ambos os idiomas. O participante pode navegar, conforme sua preferência, entre um idioma e outro. Nos fóruns de diálogo os participantes podem eleger o idioma de sua preferência.
A realização do Programa – com a incubação simultânea de circuitos em diferentes países, que podem nascer integrados em redes colaborativas de economia solidária – é uma experiência nova e desafiadora, que poderá trazer um forte potencial de transformação socioeconômica, com a constituição e fortalecimento de redes socioeconômicas solidárias em níveis locais e internacionais.
Para dúvidas e outras informações envie um e-mail a: info@solidarius.net